O Vape-o-Gotchi foi idealizado por Rebecca Chun e Lucia Camacho, que participaram do Stupid Hackathon, um evento que incentiva a criação de protótipos absurdos. A proposta não é comercializar o produto, mas sim explorar a ideia de gamificação do uso de vapes. Este dispositivo exige que o usuário fume para manter o Tamagotchi “vivo”, transformando tragadas em uma forma de interação com o bichinho virtual.
O funcionamento do Vape-o-Gotchi é relativamente simples. O dispositivo combina o uso de um vape tradicional com um Tamagotchi integrado. Diferente do brinquedo original, que necessitava de cuidados como alimentação e atenção, o Vape-o-Gotchi depende das tragadas do usuário para sobreviver. Caso o usuário não fume, o Tamagotchi “morre”, criando uma relação de dependência entre o vape e o bichinho virtual.
Essa ideia surgiu como uma forma de satirizar o uso de vapes e promover uma reflexão sobre seus impactos. Inicialmente, a intenção era que o Tamagotchi morresse quando o usuário fumasse, gerando um sentimento de culpa. No entanto, o conceito evoluiu para o estado atual, onde o bichinho precisa das tragadas para se manter “vivo”.
Quais são os desafios e planos futuros para o Tamagotchi?
O desenvolvimento do Vape-o-Gotchi não foi uma tarefa simples. Rebecca Chun, responsável pelo software, criou um código que monitora a saúde do Tamagotchi com base na voltagem do vape. Lucia Camacho, por sua vez, cuidou do hardware, conectando o bichinho virtual ao sistema elétrico do vape. Apesar das dificuldades, a dupla planeja expandir o projeto, melhorando o design e a durabilidade do dispositivo.
Embora não haja planos imediatos para comercializar o Vape-o-Gotchi, Chun e Camacho consideram disponibilizar o projeto para que outros possam criar suas versões personalizadas. A ideia é continuar aprimorando o protótipo, tornando-o mais atraente e funcional.
Quais são os riscos associados aos cigarros eletrônicos?
Apesar do caráter lúdico do Vape-o-Gotchi, a combinação de vapes com elementos de entretenimento levanta preocupações. Instituições de saúde alertam sobre os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o uso de vapes pode aumentar a prevalência de problemas respiratórios, como bronquite e asma, além de causar danos à saúde bucal e dependência.
A Organização Mundial da Saúde também destaca os impactos negativos dos vapes no desenvolvimento cerebral, na aprendizagem e na saúde mental. Além disso, há preocupações sobre o potencial de doenças cardiorrespiratórias. Portanto, enquanto o Vape-o-Gotchi pode parecer uma ideia divertida, é essencial considerar os riscos à saúde associados ao uso de cigarros eletrônicos.
Leia também:
O post Jovens desenvolvem Vape com Tamagotchi que usa nicotina para viver apareceu primeiro em Perfil Brasil.