Delegado Maurício Freire explica o trabalho de identificação de vítimas em tragédias

identificação-crianças

Ele queria ser engenheiro ou astronauta, mas logo que passou no concurso da Polícia Civil se apaixonou pelo ofício. De lá pra cá, são 48 anos de histórias emocionantes. Atualmente, o delegado Maurício Freire está à frente do IIRGD, o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt e alerta sobre a importância dos documentos de identificação, principalmente no caso de crianças.

“No caso de um incidente ou acidente a gente recebe do IML a planilha onde foi coletada a impressão digital. Aí a gente vai buscar os dados  desta pessoa, pela imposição da impressão digital.” O delegado explica que o familiar de uma vítima pode se confundir no reconhecimento, por estar em trauma. Por isso é tão importante ter o documento.

Maurício e sua equipe foram ao Rio Grande do Sul auxiliar na identificação das vítimas. Ele relembra com tristeza o episódio, diante de tantas mortes. “Em pelo menos 40 casos, a identificação foi pelo nosso pessoal. A parceria foi fundamental para agilizar os trabalhos”.

A importância da identificação de crianças

No entanto, ele explica que os pais devem providenciar, desde cedo, a identificação de crianças. “É fundamental que a criança tenha o RG. Desde o nascimento. Acredito que, ainda este ano, na sala de parto a gente já consiga fazer esta identificação, sem riscos à mãe ou ao bebê”.  O especialista lembra que pode evitar os casos de sequestros de recém-nascidos. “Quando tentar passar no aeroporto, as autoridades já verificam se aquela é ou não a mãe biológica”, afirma.

Confira a entrevista completa!

O post Delegado Maurício Freire explica o trabalho de identificação de vítimas em tragédias apareceu primeiro em Perfil Brasil.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.