A Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, enfrenta acusações de ter utilizado milhões de livros sem permissão para treinar seus modelos de inteligência artificial. Autores e editores alegam que a companhia recorreu a plataformas de compartilhamento de livros, como a Library Genesis (LibGen), para acessar obras protegidas por direitos autorais, incluindo trabalhos de escritores renomados como Jorge Luis Borges e Julio Cortázar.
Organizações representativas de autores, como a Sociedade de Autores do Reino Unido, expressaram indignação com a prática, classificando-a como ilegal e prejudicial para os escritores. Protestos foram realizados em Londres, com a participação de figuras literárias proeminentes, exigindo que a Meta cesse o uso não autorizado de conteúdo protegido por direitos autorais e que destrua quaisquer dados obtidos dessa maneira.
Em resposta, a Meta afirmou que respeita os direitos de propriedade intelectual de terceiros e que suas práticas de treinamento de IA estão em conformidade com as leis vigentes. No entanto, a controvérsia destaca a crescente preocupação no setor editorial sobre o uso de obras protegidas para o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial, especialmente diante da falta de regulamentações claras sobre o assunto
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