Com o avanço da tecnologia, os golpes digitais se tornaram cada vez mais sofisticados, utilizando táticas de persuasão e engenharia social para enganar as vítimas. O phishing, por exemplo, é uma técnica que envolve o envio de e-mails, SMS ou mensagens em redes sociais que direcionam os usuários a sites falsos. Esses sites muitas vezes imitam órgãos oficiais, como a Receita Federal, para roubar dados pessoais e bancários.
Outro golpe comum é o smishing, que utiliza mensagens de texto falsas para alegar problemas com entregas ou contas bancárias, induzindo as vítimas a compartilhar informações pessoais. Além disso, com o uso de inteligência artificial, os golpistas conseguem adulterar áudios e vídeos, tornando as fraudes ainda mais convincentes.
Quais são as principais táticas dos golpistas?
Os golpistas empregam diversas táticas para atrair a atenção das vítimas. Uma delas é o uso de gatilhos psicológicos, como urgência e escassez, que aumentam a probabilidade de as pessoas caírem nas armadilhas. Mensagens que prometem prêmios ou alegam problemas urgentes são comuns, levando as vítimas a clicar em links maliciosos.
Além disso, os criminosos utilizam gravações automáticas que se passam por órgãos oficiais ou empresas de tecnologia. Essas ligações informam dados pessoais das vítimas para dar a falsa impressão de confiabilidade, solicitando informações ou pagamentos.
Como se proteger dos golpes digitais?
A proteção contra golpes digitais começa com a desconfiança de mensagens e ligações não solicitadas. É importante nunca clicar em links desconhecidos ou fornecer informações pessoais por telefone. Verificar a autenticidade de mensagens através de canais oficiais das empresas ou órgãos citados é essencial.
Sites governamentais, por exemplo, sempre terminam com “gov.br”, e não com “.com” ou “.net”. Desconfie de mensagens que alegam problemas urgentes e sempre procure confirmar a veracidade através de fontes confiáveis.

O que fazer se cair em um golpe?
Se uma pessoa for vítima de um golpe digital, é crucial anotar todos os dados possíveis sobre o golpista, como nome de usuário, links e números de contato. Em seguida, deve-se registrar um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. Denunciar o golpe à plataforma onde ocorreu o contato também é importante para ajudar em investigações futuras.
Além disso, é recomendado entrar em contato com as instituições envolvidas, como bancos ou empresas de entrega, para informar sobre o golpe e evitar maiores prejuízos.
Recursos para verificação de golpes
Para aqueles que desconfiam de possíveis golpes, o Projeto Comprova oferece um serviço de verificação de conteúdos suspeitos. Essa iniciativa monitora redes sociais e aplicativos de mensagem, ajudando a identificar fraudes e proteger os usuários.
Em parceria com outras organizações, o Projeto Comprova também publica matérias sobre como os criminosos utilizam inteligência artificial para manipular informações e aplicar golpes. Manter-se informado e atento é a melhor defesa contra essas ameaças digitais.
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