Fuad Noman (PSD), prefeito reeleito de Belo Horizonte, morreu nesta quarta-feira (26) aos 77 anos em decorrência de complicações de um linfoma não-Hodgkin. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei, desde o dia 3 de janeiro. O mandatário deu entrada no hospital com quadro de insuficiência respiratória aguda grave. No tempo em que ficou internado, Nouman chegou a apresentar melhora e até teve alta da UTI.
Em julho do ano passado, Fuad anunciou que estava tratando um câncer linfático, afirmando que tinha descoberto o linfoma em exames de rotina, que foi operado e estava em tratamento. Em novembro foi internado e ficou aproximadamente 15 dias no hospital, com dores nas pernas, que segundo a prefeitura eram “efeitos colaterais do tratamento para o câncer”.
Já em 18 de dezembro, o prefeito foi internado no dia seguinte a cerimônia de diplomação da reeleição, a qual ele não compareceu, apresentando quadro clínico de diarreia e desidratação. Nouman recebeu alta em 23 de dezembro. Na cerimônia de posse, o prefeito também não compareceu, e o vice Álvaro Damião (União) foi quem leu o discurso de posse. Fuad participou de maneira remota do evento. Voltou a ser internado no dia 3 de janeiro com quadro de insuficiência respiratória aguda.
Fuad era economista por formação, com sólida trajetória na administração pública, Fuad ocupou importantes cargos no Governo Federal, Governo de Minas Gerais e na Prefeitura de Belo Horizonte. Álvaro Damião assume a prefeitura de Belo Horizonte.
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