O setor de tecnologia de SC deve criar quase 100 mil novas vagas entre 2025 e 2027. Os dados fazem parte da 4ª edição do Mapeamento de Demanda e Perfil de Talentos, conduzido pela Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), em parceria com o Sebrae Startups e apoio da Rede de Inovação Florianópolis.
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Segundo o estudo, 45% das novas contratações serão destinadas a desenvolvedores, o que evidencia a crescente demanda por profissionais especializados.
Santa Catarina consolida polo tecnológico e movimenta bilhões
O levantamento destaca o avanço do setor, que já representa 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) catarinense e movimenta R$38,3 bilhões por ano. Atualmente, mais de 27 mil empresas de tecnologia estão ativas no estado.
A pesquisa ouviu 401 empresas entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, utilizando uma metodologia de expansão para representar todo o setor estadual. Os resultados vão orientar programas de capacitação, bem como, estratégias para atrair investimentos.
Desenvolvedores e especialistas em IA estão entre os mais procurados
As funções com maior demanda incluem desenvolvedores full stack, front end e back end. Na sequência, aparecem analistas de suporte de TI e especialistas em inteligência artificial — área que avança rapidamente.
Outros cargos em alta são: analista de dados, especialista em marketing digital, desenvolvedor mobile e product manager. Entre as linguagens mais requisitadas, destacam-se Javascript, Python, React, Node.js e, para mobile, o Flutter.
Além das competências técnicas, as chamadas soft skills também vêm ganhando importância nos processos seletivos.
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Startups lideram contratações e modelo híbrido cresce no setor de tecnologia de SC
Por fim, o estudo revela que a maioria das novas contratações ocorrerá em startups e pequenas empresas com faturamento de até R$4,8 milhões por ano.
Com relação ao modelo de trabalho, o levantamento aponta forte adesão ao formato remoto. Aproximadamente 35,8% das vagas seguirão o regime híbrido, enquanto 21,7% serão totalmente remotas. Apenas 17,9% exigirão presença integral.
Nas startups, o modelo remoto é ainda mais expressivo: somente 10% adotam o formato 100% presencial.