Os Estados Unidos anunciaram, nesta terça-feira (25), sanções contra três supostos oficiais da Inteligência iranianos pela morte do ex-agente do FBI Robert Levinson, apesar das tentativas do presidente, Donald Trump, de se aproximar do adversário para manter conversações sobre o programa nuclear.
“Nossa investigação continua. Buscaremos todas as opções para que o Irã preste contas”, disse o diretor do FBI, Kash Patel, em um comunicado.
Levinson desapareceu em março de 2007 em Kish, uma ilha que tem normas de visto mais flexíveis que o resto do Irã. Se dizia que investigava a falsificação de maços de cigarro.
Mas, em 2013, o The Washington Post informou que Levinson, que havia se aposentado do FBI, estava trabalhando para a CIA e havia ido em uma missão clandestina destinada a recolher informação de Inteligência sobre o Irã.
Em 2020, os EUA disseram que acreditavam que o Irã estava diretamente envolvido na provável morte de Levinson e tomaram medidas iniciais.
As últimas sanções identificaram três supostos oficiais da Inteligência: Reza Amiri Moghadam, Gholamhossein Mohammadnia e Taqi Daneshvar.
“Todos tiveram um papel no sequestro, na provável morte de Levinson e nos esforços do Irã para encobrir e ocultar sua responsabilidade”, afirmou o comunicado do Departamento do Tesouro.
As sanções bloqueiam qualquer propriedade ou receita que os três tenham nos Estados Unidos. O Irã já está submetido a fortes sanções americanas.
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