As cotações citadas no segundo parágrafo da matéria de “Moedas Globais” publicada no período da tarde da segunda-feira, 24, estavam incorretas. Segue a nova publicação do texto da segunda-feira, com a versão corrigida.
O dólar opera em alta, impulsionado pela postura mais cautelosa do presidente dos EUA, Donald Trump, em relação às tarifas comerciais. A moeda se apreciou após a divulgação do PMI americano preliminar, que indicou sinais de resiliência na economia, reforçando as expectativas de que a desaceleração econômica prevista possa ser mais gradual do que temido.
O índice DXY, que acompanha o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas fortes, avançou 0,17%, para 104,262 pontos. O dólar se valorizava a 150,63 ienes, enquanto o euro caía para US$ 1,0802 e a libra esterlina estava em US$ 1,2922, mesmo nível do fim da semana passada.
Na sexta-feira, Trump sugeriu que poderia haver flexibilidade nas tarifas recíprocas planejadas para entrar em vigor em 2 de abril. Hoje, ele afirmou que nem todas as tarifas começarão nesse dia e que poderia conceder várias pausas nas tarifas para diversos países.
No cenário econômico, o PMI de março mostrou o maior nível do índice em três meses, refletindo um avanço inesperado no setor de serviços, o que reforçou a confiança na economia dos EUA.
Na Europa, o euro perdeu parte de seus ganhos após o PMI de serviços e manufatura da zona do euro ficar abaixo das expectativas. Já a libra esterlina teve um pequeno aumento após dados de serviços do Reino Unido superarem as projeções, o que oferece boas perspectivas para o governo britânico antes da apresentação do orçamento na quarta-feira, segundo o economista da S&P, Chris William. No entanto, ele alertou que um único PMI positivo não é indicativo de uma recuperação definitiva.
Além disso, o chefe de Comércio da União Europeia, Maros Sefcovic, se reunirá amanhã com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e com o representante americano, Jamieson Greer, para discutir as tarifas. O ING aponta que, caso as negociações fracassem, a imposição de tarifas recíprocas pode reduzir o crescimento do PIB da UE em 0,3% no curto prazo.