O clube mexicano León, que havia sido sorteado para enfrentar o Flamengo no Mundial de Clubes de 2025 nos Estados Unidos, foi excluído da competição pela FIFA. A decisão foi tomada devido à violação das regras de multipropriedade, conforme anunciado pela entidade máxima do futebol em comunicado recente.
A exclusão do León ocorreu após a FIFA abrir um processo contra os clubes León e Pachuca, ambos pertencentes ao Grupo Pachuca. A entidade determinou que o León não poderia participar do torneio, e um substituto será anunciado em breve. A decisão baseia-se no artigo 10.1 do regulamento do Mundial, que proíbe a posse de ações ou vínculos comerciais entre clubes participantes.
Qual é o impacto da exclusão do León no Mundial de Clubes?
Com a exclusão do León, o Alajuelense, da Costa Rica, pode herdar a vaga deixada pelo clube mexicano. A primeira edição do Mundial de Clubes neste novo formato, com 32 equipes, está programada para ocorrer de 15 de junho a 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos. O León estava no Grupo D, junto com Flamengo, Chelsea e Espérance.
Os clubes León e Pachuca, ao tomarem conhecimento da decisão, reagiram publicamente. Ambos afirmaram operar de forma independente, apesar de pertencerem ao mesmo grupo empresarial. O León, em particular, destacou que apresentou provas de sua independência financeira e administrativa.
Como os clubes reagiram à decisão da FIFA?
Após o anúncio da FIFA, o Pachuca foi o primeiro a se manifestar, alegando que os motivos da decisão não foram comunicados claramente. Pouco depois, o León também se pronunciou, afirmando que está disposto a recorrer aos tribunais desportivos mais altos, caso a exclusão seja confirmada.
O Grupo Pachuca, proprietário dos dois clubes, é liderado por Jesús Martínez Patiño, com seus familiares ocupando posições de liderança em ambos os clubes. A intenção de vender parte das ações do León foi anunciada por Martínez Patiño no final do ano passado, mas ainda não foi concretizada.

O que está em jogo para o León e o Pachuca?
O León garantiu sua vaga no Mundial de Clubes ao vencer a Copa dos Campeões da Concacaf em 2023, enquanto o Pachuca conquistou o mesmo torneio em 2024. A exclusão do León representa um revés significativo para o clube, que havia se preparado para a competição com a contratação do astro colombiano James Rodríguez.
Com a decisão da FIFA, o futuro do León no cenário internacional fica incerto. O clube pode enfrentar desafios legais e administrativos enquanto busca reverter a decisão ou ajustar sua estrutura de propriedade para atender aos regulamentos da FIFA.
Quais são as implicações futuras para a multipropriedade no futebol?
A decisão da FIFA destaca a importância de regulamentos claros sobre multipropriedade no futebol. A entidade busca garantir a integridade das competições, evitando conflitos de interesse que possam surgir quando um grupo controla mais de um clube participante.
Este caso pode servir como um precedente para futuras decisões envolvendo multipropriedade, incentivando clubes e grupos empresariais a revisar suas estruturas de propriedade para evitar penalidades semelhantes. A FIFA continua a monitorar de perto essas situações para preservar a equidade e a competitividade no futebol internacional.
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