Lilian Leonardo Silva, de 48 anos, desapareceu no dia 26 de fevereiro. Segundo seu filho Gabriel, a última pessoa a vê-la foi sua filha mais nova, de 15 anos, antes de sair para a escola pela manhã. Quando a adolescente retornou por volta do meio-dia, não encontrou a mãe em casa e imediatamente avisou Gabriel, que estava trabalhando naquele momento.
Inicialmente, Gabriel não se preocupou, acreditando que a mãe pudesse ter saído para uma consulta médica ou outro compromisso.
No entanto, ao perceber que ela não havia retornado para dormir em casa naquela noite, decidiu ir à delegacia no dia seguinte para registrar um boletim de ocorrência.No registro policial, Gabriel informou que a mãe deixou o celular e seus pertences dentro de uma bolsa na residência. Ele também relatou que chegou a procurar por ela em um hospital onde Lilian já havia se internado anteriormente, mas não a encontrou.
Além disso, tentou localizar imagens de câmeras de segurança que pudessem ter registrado sua saída, mas sem sucesso.A família relatou que Lilian sofria de ansiedade e depressão. Gabriel suspeitava que ela pudesse ter sofrido um surto no dia de seu desaparecimento, o que poderia ter levado a uma atitude impulsiva e inesperada.
No dia 11 de março, o corpo de Lilian foi encontrado no Rio Meia Ponte, na região do Novo Mundo, em Goiânia.Desde o desaparecimento, familiares e amigos estavam mobilizados em buscas e divulgação de informações para tentar localizá-la.
A confirmação de sua identidade veio no dia seguinte, 12 de março, após análise da arcada dentária realizada pela Polícia Científica. O delegado responsável pelo caso, Pedromar Augusto de Souza, afirmou que já havia uma forte suspeita de que o corpo encontrado pertencia a Lilian, com base nas roupas que usava no momento do desaparecimento.Apesar do avançado estado de decomposição, a peça superior e a calça ainda eram reconhecíveis.
As investigações revelaram que Lilian pegou um ônibus até a região onde seu corpo foi encontrado. A polícia também apurou que ela e seu ex-companheiro possuíam imóveis no Recanto das Minas Gerais, o que indica que ela conhecia bem o percurso até o local.
O caso segue em investigação para esclarecer os eventos que levaram ao falecimento de Lilian e determinar se houve algum fator externo envolvido.Familiares aguardam por respostas enquanto lidam com o luto e a perda de um ente querido.