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Na última quarta-feira (29), o governo israelense anunciou a libertação de três reféns israelenses que haviam sido sequestrados pelo grupo Hamas, como parte de um acordo de cessar-fogo em Gaza. Além dos reféns israelenses, oito cidadãos tailandeses também serão libertados. As famílias dos reféns serão informadas sobre os nomes dos libertados na sexta-feira (31). Este evento marca a quarta troca de reféns desde que o acordo entrou em vigor em 19 de janeiro, após meses de intensas negociações entre Israel e o Hamas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu um convite do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para uma reunião na Casa Branca no início de fevereiro. Netanyahu é o primeiro líder estrangeiro a ser convidado durante o segundo mandato de Trump. O presidente americano atribuiu a si mesmo o crédito pelo acordo de cessar-fogo e propôs uma iniciativa controversa para transferir palestinos da Faixa de Gaza para o Egito e a Jordânia. No entanto, essa proposta foi rejeitada tanto por esses países quanto por governos europeus.
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Durante seu primeiro mandato, Trump frequentemente destacou sua amizade com Israel, mas a relação com Netanyahu esfriou brevemente após o premier israelense parabenizar Joe Biden pela vitória nas eleições de 2020. Trump acusou Netanyahu de deslealdade, o que gerou tensões temporárias entre os dois líderes. Apesar disso, após reassumir o cargo, Trump anunciou a entrega de bombas de 900 kg a Israel, um gesto que foi bem recebido por Netanyahu, que destacou a importância dessas ferramentas para a defesa do país.
*Com informações de Bruna Milan
*Reportagem produzida com auxílio de IA