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Boa parte do Centro-Sul deve ter temporais nos próximos dias. Situação deve ser mais preocupante no sul de Minas Gerais. Sudeste deve ter fortes temporais nos próximos dias.
J.Souza/Ato Press/Estadão Conteúdo
Com a formação de um novo corredor de umidade, o Centro-Sul do país deve ter muita chuva ao menos até o próximo fim de semana. De acordo com os meteorologistas, a região Sudeste é a que deve ser a mais afetada pelos temporais.
A expectativa é que o canal de umidade persista por ao menos três dias, o que faz com que uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) se configure a partir desta quinta (30).
Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, explica que, com o sistema atuando na faixa central do país, a previsão é de chuva muito persistente no Centro-Oeste e no Sudeste.
“Sem sombra de dúvida o problema é o Sudeste, principalmente Minas Gerais e São Paulo, e pegando parte do Rio de Janeiro também”, alerta.
Em algumas regiões do sul de Minas Gerais os volumes de chuva podem superar os 300 milímetros até domingo (2). (veja no mapa abaixo)
Temporais no Sudeste
Arte/g1
“Com as chuvas persistentes, o solo vai ficando mais encharcado e a chance de deslizamento vai aumentando cada vez mais”, afirma Luengo.
O meteorologista também destaca que Goiás, principalmente o sul do estado, e também o Distrito Federal podem ter bastante chuva. De maneira geral, são esperados temporais mais isolados no Centro-Oeste.
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Chuva no Norte e Nordeste
Além das chuvas previstas para o Centro-Sul, áreas do Norte e Nordeste também podem ter chuvas intensas nos próximos dias, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Segundo Luengo, nessas regiões, a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o que deve trazer grandes volumes de chuva.
Com isso, Amapá, norte do Pará, Maranhão e norte do Ceará devem ter muita chuva. Já no Amazonas, resto do Pará, Tocantins e Rondônia a previsão é de temporais mais isolados.
Janeiro chuvoso
Com a atuação de ZCAS frequentes ao longo do mês, janeiro deve terminar marcado por chuvas frequentes em boa parte do Sudeste, Centro-Oeste e Norte.
Algumas capitais dessas regiões já ultrapassaram os volumes médios previstos para o mês.
Em Cuiabá, por exemplo, a previsão para janeiro é de 238 milímetros, e os acumulados já superam os 300 milímetros. O mesmo acontece em Goiânia: a média é de 249,2 milímetros e os registros já marcam 387,5 milímetros de chuva neste mês.
A capital paulista também tem situação semelhante. A média para o primeiro mês do ano é de 261 milímetros e o total acumulado já passa de 300 milímetros.
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