Boeing registra perdas de US$ 11,8 bilhões em 2024

A Boeing, gigante da aviação americana, relatou um prejuízo de US$ 3,9 bilhões no último trimestre, elevando seu prejuízo anual para US$ 11,8 bilhões. A Boeing divulgou, nesta terça-feira (28), grandes perdas no quarto trimestre, após um ano de 2024 difícil, no qual enfrentou uma longa greve trabalhista e problemas de segurança em suas aeronaves comerciais.

A gigante da aviação dos EUA registrou um prejuízo de US$ 3,9 bilhões (23 bilhões de reais) no último trimestre, elevando seu prejuízo anual para US$ 11,8 bilhões (69 bilhões de reais).

As receitas do quarto trimestre foram de US$ 15,2 bilhões (90 bilhões de reais), uma queda de 31% em relação ao mesmo período do ano passado.

Essa queda na receita reflete as menores entregas de aeronaves, que foram apenas um terço do nível registrado no mesmo período de 2023. Isso se deveu a uma greve de trabalhadores que durou mais de sete semanas e fechou duas grandes fábricas de montagem na região de Seattle.

O desempenho da Boeing também foi prejudicado por um voo problemático em janeiro de 2024, no qual um 737 MAX operado pela Alaska Airlines fez um pouso de emergência após perder um painel da fuselagem em pleno voo.

Após o incidente, a Boeing foi submetida a uma intensa apuração dos órgãos reguladores aéreos dos EUA e reduziu a produção.

A Boeing também continua sofrendo com os antigos contratos de defesa de custo fixo que levaram a prejuízos.

O executivo-chefe Kelly Ortberg, que assumiu o cargo em agosto, disse que a empresa está tomando medidas para reverter a situação.

“Minha equipe e eu estamos focados em fazer as mudanças fundamentais e necessárias para restaurar totalmente o desempenho de nossa empresa e restaurar a confiança de nossos clientes, funcionários, fornecedores, investidores, reguladores e todos os outros que contam conosco”, disse Ortberg.

As ações da Boeing subiram 0,5 por cento nas negociações antes da abertura do mercado.

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