Vanessa Giácomo estreia em primeira novela da Max e fala sobre 20 anos de carreira

Ao lado de um elenco estrelado, a atriz Vanessa Giácomo estreia “Beleza Fatal”, primeira novela brasileira do ‘Max’, nesta segunda-feira, 27. Ambientada em um mundo de beleza e tratamentos estéticos, a produção usa a vingança como principal condutor para os 40 episódios do folhetim.

Nesse universo, Giácomo dá vida à personagem Cléo, presa injustamente acusada de um assassinato que não cometeu. Esse é o pontapé para a união de sua filha, Sofia (Camila Queiroz), e da família Paixão, que lida com a hospitalização de Rebecca (Fernanda Marques) após uma cirurgia plástica em uma jornada de retaliação contra os verdadeiros culpados.

Em entrevista ao site IstoÉ Gente, a atriz fala sobre sua trajetória profissional e a estreia de Beleza Fatal após completar 20 anos de carreira na televisão. 

“Acho que todo mundo entregou o coração para dar certo [Beleza Fatal]. Tanto na produção quanto na direção, né?”, começou.

 

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“Eu já esperava que eu fosse assistir algo muito legal porque os meus amigos já assistiram. E todo mundo já tinha falado ‘nossa, é um sucesso, é muito legal, você tem que assistir e tal’, então, já esperava. Fui com uma expectativa, e aí, eu amei. Realmente me surpreendeu muito”, explicou Giácomo, enfatizando que está muito ansiosa para assistir a novela já no lançamento.

“Mas foi muito especial para mim, assim, fazer esse trabalho porque eu estava cercada de grandes amigos. De pessoas que eu amo e respeito”, completou.

Citando os colegas de elenco, a atriz explica que os bastidores de uma produção também são bastante importantes para o resultado final, “eu estava num lugar muito confortável, de fazer aquilo acontecer”.

Atriz estreia primeira novela da Max

Atriz estreia primeira novela da Max

Questionada sobre sua personagem na novela, Vanessa destaca a importância de Cléo para a trama.

“Ela conta a história que vai começar. O Rafa Montes falou ‘a gente precisa muito que essa mocinha esteja presente ali, mas ela não pode ser boba. Ela tem que ser carismática, as pessoas precisam acreditar nessa mulher e tal’. Então, as pessoas vão se conectar muito, acredito. É a mensagem que eu gostaria de passar.”

“A Cléo tem que engolir vários sapos, principalmente pela filha. Eu não queria deixar essa mocinha boba de jeito nenhum, sabe? Precisava defender ela como uma mulher, e que mesmo ela não tendo recursos, sendo do interior, sendo uma mulher extremamente bondosa, ela se enxerga quando alguém fala algo dela ou quando alguém debocha e pisa nela.”

“Tinha muitas delicadezas e sutilezas que eu precisava tratar essa personagem e cativar o público em três capítulos. E era muito importante que as pessoas acreditassem, se conectassem com essa história”, explicou.

Papéis complexos

Recentemente, Vanessa foi responsável por dar vida a outra personagem bastante profunda. Em “MMA – Meu Melhor Amigo”, que estreou no último dia 16 e conta a história do lutador Max Machadada, Vanessa interpreta uma personagem que sofre morre por causa do câncer, mesma doença que tirou a vida da mãe da atriz aos 55 anos, e deixa um filho pequeno.

“Quando me chamaram [para o filme] eu falei ‘meu Deus, eu não sei se eu consigo reviver essa dor’. Me olhar no espelho, caracterizada e tal, ia passar um filme na minha cabeça”, conta.

“Mas aí eu falei assim ‘já tem mais de 10 anos, acho que é a hora’. ‘Eu preciso contar e mexer nesse lugar, tão sensível, tão delicado.’ Às vezes a gente, por vários momentos, quer fugir. Até de olhar foto, de olhar vídeo e tal. Mas aí eu fui, li, amei o texto.”

A atriz ainda explica sobre o processo de caracterização da personagem, e como foi para gravar uma das cenas mais fortes do filme.

“Quando eu cheguei no set, as pessoas ficaram caladas, porque não estavam esperando. O Mion chegou chorando, todo mundo impactado. E aí foi, foi de primeira. Quando eu assisti na sala de cinemas também, e vi a reação e todo mundo, fiquei emocionada e me comovi, me conectei com essa mãe, com toda a história do filme.”

 

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20 anos de carreira

Celebrando duas décadas de trajetória na atuação, a roteirista comentou sobre passar o “aniversário” no auge da carreira.

“Parece que foi ontem que eu comecei”, brinca. “Por mais que eu tenha, hoje, uma segurança pra fazer  muitas coisas por causa da experiência, sempre que eu começo um novo projeto, pra mim é como se eu estivesse começando  naquele momento, sabe? Como se eu não soubesse nada, como se não tivesse feito nada para me levar até aquele lugar.”

“Sou muito curiosa, sou uma pessoa que eu sempre está querendo saber, e eu vou aprendendo coisa com essas pessoas, porque a vida dá muita chance da gente aprender, né? E não existe nada na vida hoje que você só fala assim, ‘você sabe fazer isso’”, reflete.

“Olho com tanto carinho e respeito por tudo que eu passei, por todos os lugares que me abriram portas. A Rede Globo, principalmente, que foi onde começou tudo, minha primeira novela, “Cabocla”, a oportunidade que eu tive. Tenho tanto respeito por essa profissão, exatamente porque eu sei que é tão difícil você se manter nela, e tem tanta gente talentosa, tanta gente boa, que eu tenho muito respeito por tudo que eu faço”.

Ela ainda aproveita para dar um conselho para quem está começando: “Ter respeito por todos os profissionais, porque a gente nunca faz sozinho, a gente tem uma equipe enorme que trabalha por trás e que ajuda muito a fazer essa roda girar”.

Conselhos de mãe

Vanessa destaca também a necessidade da generosidade e o apoio mutuo no mundo, uma característica que ela sempre tenta reproduzir, e aproveita para relembrar um momento com sua mãe, Ivonete.

“Quando a minha morreu, uma semana que antecedeu, ela falou assim ‘eu estou com muito medo de te deixar sozinha ‘, porque já era uma coisa muito clara, ela sabia que estava partindo. Eu falei ‘fica tranquila, você me ensinou tudo, e ela disse ‘não, eu te ensinei só a amar’. E então, eu respondi: você me deu a chave mais preciosa que ela precisava”.

“No meu coração, eu sou uma pessoa que eu me considero uma pessoa generosa. Eu tenho essa característica eu sempre tento ajudar todo mundo que está ao meu redor, e já foi muito boba, de acreditar em todo mundo. Mas eu acho que a vida nos ensina”, completa.

 

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