Paulo Teixeira considera que proposta de intervenção nos preços dos alimentos foi um ‘equívoco de comunicação’

Nesta quinta-feira (23), o ministro Paulo Teixeira, responsável pelo Desenvolvimento Agrário, declarou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva não considera a possibilidade de qualquer tipo de intervenção nos preços dos alimentos. Ele classificou como um “equívoco de comunicação” a ideia de que medidas interventivas estariam em pauta.

De acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário, os ministros envolvidos no desafio do preço dos alimentos apresentarão um pacote de medidas ao presidente Lula na próxima sexta-feira (24).

Recentemente, a Casa Civil se reuniu para discutir estratégias que visem a redução dos preços, com a presença de Rui Costa e outros membros do governo. A preocupação com os preços dos alimentos se tornou uma prioridade para o presidente Lula, que enfatizou a necessidade de ações efetivas em uma reunião com sua equipe ministerial na última segunda-feira (20).

“Isso aí já foi corrigido. Foi um equívoco de comunicação. Isso está fora. O presidente já falou, já afastou qualquer possibilidade de intervenção nisso. Casa Civil já esclareceu”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

A discussão ganhou destaque após Rui Costa mencionar um “conjunto de intervenções” para a diminuição dos preços, mas posteriormente ele esclareceu que não se referia a intervenções no sentido de tabelamento, preferindo o termo “medidas”.

Outro tema que gerou controvérsia foi a sugestão da Abras sobre a alteração das regras de validade dos alimentos. Essa proposta provocou reações negativas nas redes sociais, levando a um desgaste na imagem do governo. Rui Costa, no entanto, desmentiu qualquer intenção de implementar essa ideia, ressaltando que essa prática não é comum no Brasil.

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“Foram várias sugestões [do setor varejista] que estarão incluídas nessas análises que iremos fazer agora. Uma dessas sugestões é essa, e eles relataram lá a existência de prateleiras diferentes ou até de supermercados diferentes que vendem produtos com a validade vencida. Essa não é a cultura do Brasil, não é a prática do Brasil, então não vejo nenhuma possibilidade dessa sugestão específica ser adotada”, expressou Rui Costa.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira 

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