Rio do Sul registra aumento na mortalidade infantil em 2024, mas segue dentro da meta da OMS

O índice de mortalidade infantil em Rio do Sul aumentou em 2024, mas segue dentro da meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No ano passado, a cidade registrou oito óbitos de menores de um ano para 891 nascidos vivos, resultando em um índice de 8,97 por 1.000 nascimentos. Em 2023, o índice era de 6,73, com seis óbitos para o mesmo número de nascidos vivos. A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde divulgou os dados.

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Rio do Sul abaixo da média nacional

Mesmo com o aumento, o índice de Rio do Sul permanece abaixo da média nacional, que foi de 12 por 1.000 nascidos vivos em 2024. Na região Sul, o índice médio é de 9, mantendo a cidade alinhada com os parâmetros regionais.

Ao longo da última década, o município registrou uma média de 9,1 no índice de mortalidade infantil, portanto, um avanço em comparação com décadas anteriores:

  • 2015 a 2024: Índice de 9,1 (81 óbitos para 8.875 nascidos vivos);
  • 2005 a 2014: Índice de 12,3 (105 óbitos para 8.533 nascidos vivos);
  • 1995 a 2004: Índice de 16,3 (147 óbitos para 9.003 nascidos vivos).

Ações para reduzir a mortalidade infantil em Rio do Sul

A prefeitura de Rio do Sul tem intensificado esforços para reduzir os índices de mortalidade infantil. Entre as iniciativas estão o fortalecimento do pré-natal, cursos de gestantes e a ampliação da cobertura vacinal, garantindo saúde preventiva para mães e bebês.

Além disso, programas nas unidades de saúde oferecem acompanhamento contínuo dos recém-nascidos, assegurando suporte desde os primeiros dias de vida até o primeiro ano. A oferta de saneamento básico, bem como, água potável e incentivos à amamentação também contribuem para a prevenção de doenças infecciosas e desnutrição.

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Importância dos fatores socioeconômicos

Além disso, a melhora nos índices também está atrelada a avanços em educação, renda familiar e acesso a benefícios sociais. Campanhas de conscientização sobre a importância da higiene, vacinação e nutrição têm sido determinantes para evitar complicações na saúde infantil.

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