Steve Bannon compara Moraes a juízes nazistas e defende retorno de Bolsonaro nas eleições de 2026

Steve Bannon, ex-assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações polêmicas em uma entrevista a um canal brasileiro no YouTube neste domingo (19). Ele comparou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, a juízes nazistas da década de 1930 e afirmou que as eleições presidenciais de 2026 no Brasil terão uma importância global significativa. Bannon enfatizou a necessidade do retorno de Jair Bolsonaro ao poder, apesar de sua inelegibilidade até 2030, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Durante a conversa, Bannon não poupou críticas a Moraes, rotulando-o como “radical” e “corrupto”. Ele argumentou que a vitória do povo brasileiro nas próximas eleições é essencial para que Bolsonaro possa reassumir a presidência.

“É escandaloso o juiz do Supremo, e as pessoas devem saber e prever. Os brasileiros sabem que este homem é radical. Ele é como um juiz nazista dos anos 1930. Ele eventualmente precisa ser removido do cargo. Precisamos vencer em 2026. Sua justiça é mais corrupta que a de Lula. […] Mesmo Lula sendo ruim, seu sistema judicial é mais corrupto que ele, e o juiz do Supremo Tribunal talvez seja um dos mais corruptos e uma das pessoas mais demoníacas do mundo. É por isso que é tão importante que o povo brasileiro vença em 2026 e restaure o presidente Bolsonaro na Presidência […] A eleição mais importante do mundo é a eleição do Brasil”, declarou Steve Bannon.

Além disso, Bannon acusou o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva de estar comprometido com interesses estrangeiros, alegando que ele “vende a Amazônia” ao Partido Comunista Chinês.

Bannon é uma figura conhecida por seu apoio a líderes de extrema direita e por sua proximidade com a família Bolsonaro. Ele já havia incentivado ações golpistas em Brasília, ocorridas em janeiro de 2023, o que gerou controvérsias em relação à sua influência no cenário político brasileiro. O deputado Eduardo Bolsonaro, por sua vez, já o descreveu como um “ícone do combate ao marxismo cultural”.

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As declarações de Bannon refletem um clima de polarização política no Brasil, onde as próximas eleições prometem ser um ponto de inflexão. A figura de Jair Bolsonaro continua a ser central para muitos de seus apoiadores, que veem sua volta ao poder como uma necessidade para a defesa de valores conservadores. A crítica a Lula e a sua administração também se intensificam, especialmente entre os que se opõem ao atual governo.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira 

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