Times e colegas lamentam a morte do jornalista Léo Batista

Times como Botafogo e Palmeiras lamentaram a morte do jornalista Léo Batista aos 92 anos neste domingo (19). O jornalista chamado de “Voz Marcante” cobriu 13 Copas do Mundo e trabalhou na Rede Globo por 55 anos em programas como Globo Esporte, Fantástico, Jornal Nacional e Jornal Hoje. Até ser internado no hospital Rios D’or, em Jacarepaguá, com um tumor no pâncreas, ele continuava trabalhando para a emissora.

Botafoguense, Léo Batista foi homenageado pelo clube. “Eterno em nossos corações! Com pesar e gratidão, hoje nos despedimos do grande Léo Batista, escolhido pela Estrela Solitária e um dos maiores nomes da comunicação brasileira. A voz marcante do jornalista atravessou gerações, nos acompanhou em momentos históricos e anunciou o ‘Tempo de Botafogo’”, escreveu o texto, em referência a Leo Batista ter anunciado os títulos do Brasileirão e da Libertadores, em 2024.

 

Em 2019, o jornalista foi homenageado pelo Botafogo com o batismo de uma cabine de imprensa do Estádio Nilton Santos com seu nome. Ele também recebeu uma camisa de número 7. Foi o locutor que narrou a estreia de Garrincha com a camisa alvinegra “O Galvão Bueno que vai ficar com ciúmes, ele ganha um monte de camisa no Bem, Amigos. Aí, Galvão, também ganhei uma com meu nome”, brincou, na época.

Leo Batista também foi lembrado por nomes que até então eram seus colegas na Rede Globo. “A despedida de uma voz que marcou gerações. Dia muito triste para a TV brasileira e o jornalismo”, escreveu Everaldo Marques. Luis Roberto, também narrador da emissora carioca, demonstrou gratidão a Leo Batista. “Profundamente emocionado e agradecido por tanto. Estará sempre em nossos corações a Voz Marcante! Seu legado é imensurável. A história da televisão se mistura com a do Léo. Uma escola. E um amigo infinito na sua generosidade, lealdade, bondade! Um gigante por inteiro!”, postou.

O comentarista Sergio Xavier Filho lembrou de um Leo Batista disposto a ajudar. “Gravava offs, dava depoimentos a quem pedia, parecia feliz colaborando até meses antes de partir. O dono da voz dela se orgulhava. Para quem cresceu o escutando, a voz seguirá reverberando”, publicou.

Milton Neves foi mais sucinto, mas também lembrou do ícone do jornalismo brasileiro. “Mais uma lenda da TV e do rádio no céu!”, escreveu. “A sobriedade e a seriedade marcaram a vida e a carreira de Léo Batista. Voz que atravessou múltiplas gerações e ficou ligada a tantos momentos históricos do nosso esporte. Sua despedida deixa uma gigante lacuna no nosso meio. A familiares, amigos e colegas, um grande abraço”, postou Leonardo Bertozzi, da ESPN.

O Palmeiras também se manifestou, lembrando a origem de Leo Batista, na região metropolitana de Piracicaba. “Ao longo de mais de 70 anos de carreira, o paulista de Cordeirópolis se notabilizou pela voz marcante, pela generosidade devotada aos colegas de trabalho e, principalmente, pelo amor à profissão”, publicou o clube alviverde.

Além do Palmeiras e Botafogo, vários outros clubes também homenagearam a lenda do jornalismo brasileiro, a exemplo de Corinthians, Santos, São Paulo, Fluminense e Fortaleza. Já a CBF determinou que todas as federações concedam um minuto de silêncio nos jogos dos campeonatos estaduais.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira

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