Empresário morto em queda de helicóptero é sepultado no Butantã

O corpo do empresário André Feldman, de 50 anos, foi sepultado neste domingo (19), no Cemitério Israelita do Butantã, na zona oeste da capital. Ele e a esposa morreram na queda de um helicóptero em Caieiras, na Grande São Paulo, na noite da quinta-feira (16). O corpo da também empresária Juliana Feldman, de 49 anos, foi velado e enterrado no sábado (18), no Cemitério da Saudade, em Americana, na região de Campinas.

Duas pessoas sobreviveram ao acidente de helicóptero: o piloto Edenilson de Oliveira Costa e Bethina Feldman, filha do casal, que completou 12 anos na sexta-feira (17). De acordo com nota divulgada no sábado pela empresa na qual André era CEO, a menina estava bem e em observação. O piloto tinha quadro estável e passava por avaliação médica. O tenente Maxwel de Souza, da Defesa Civil do Estado de São Paulo, informou ao Estadão que Edenilson cuidou de Bethina durante as 9h que se passaram desde o último sinal da aeronave até a localização das vítimas. “Foi um ato heroico deste piloto”, disse.

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Empresário era CEO de empresa de ‘bet’

André Feldman está relacionado na Receita Federal como um dos quatro sócios da empresa Big Brazil Tecnologia e Loteria S.A., aberta em abril de 2021, com sede em Americana. No cadastro consta que a empresa tem como finalidade a exploração de jogos de azar e apostas.

Licenciada da Caesars Sports Book Brazil, a Big Brazil foi uma das cinco empresas que iniciaram um processo junto ao Ministério da Economia para operar legalmente no mercado de apostas esportivas no Brasil. O pedido de licença incluía apostas online, como o Fortune Tiger, conhecido como “jogo do tigrinho”. Em seu cadastro, a empresa informa que tem licença federal para atuar no Brasil.

Juliana era formada em economia e sócia da empresa Bem Participações e Gestão S.A., com atuação na locação e administração de imóveis. Além de Bethina, o casal André e Juliana Feldman deixa os filhos gêmeos Enrico e Manoela, de 9 anos, que não estavam na aeronave.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira

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