Queimada devasta vegetação nativa em região de chácaras de Lucas do Rio Verde


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Um incêndio de grandes proporções está devastando uma área de vegetação nativa na região de chácaras, localizada próximo a divisa entre Lucas do Rio Verde e Sorriso, nos fundos da Prainha. A queimada, que teve início no final da manhã desta terça-feira (13), está destruindo importantes espécies da flora local, incluindo Buritis, uma palmeira nativa que é símbolo do cerrado. O cenário é de devastação e preocupa autoridades e moradores.

As equipes de combate ao fogo, compostas por bombeiros e brigadistas, estão atuando incessantemente para controlar as chamas. No entanto, o tempo seco, típico desta época do ano, e com bastante vento, está dificultando os trabalhos, permitindo que o incêndio se alastre rapidamente por novas áreas.

Conforme relatos de moradores próximos à região afetada, o fogo já consumiu uma grande área e ameaçou residências no setor de chácaras, e seguiu avançando em direção a outras propriedades e ameaçando a biodiversidade local.


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Tempo seco facilita propagação dos focos de incêndio (Foto: CenárioMT)

Além da preocupação com a preservação dos Buritis, que desempenham um papel vital no equilíbrio ecológico da região, principalmente em áreas de veredas, onde a água superficial é abundante, há preocupação com a saúde de moradores do entorno. A queimada provocou várias nuvens de fumaça que foram levadas a vários bairros de Lucas do Rio Verde.

Apesar dos esforços das equipes de combate, as previsões meteorológicas não indicam chuvas para os próximos dias. As autoridades reforçam a importância do uso consciente do fogo e a necessidade de denunciar possíveis queimadas ilegais.

A comunidade local, bastante afetada pelo incidente, também se mobiliza para ajudar no que for possível. “Estamos todos tentando fazer nossa parte, seja avisando as autoridades ou ajudando a controlar o fogo com o que temos”, disse um morador da área.

O combate às chamas continua, mas as equipes enfrentam grandes desafios para conter o incêndio, que já se tornou um dos maiores registrados na região nos últimos anos. As autoridades seguem monitorando a situação e tomando medidas para evitar que o fogo alcance áreas ainda maiores, enquanto buscam soluções para minimizar os impactos ambientais causados pela queimada.

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