Mulher que praticou racismo contra Eddy Jr. é condenada a deixar condomínio onde mora

Após ataques racistas ao humorista e músico Eddy Jr., a aposentada Elisabeth Morrone foi condenada a deixar sua casa no condomínio United Home & Work – Home, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, onde também mora o artista.

A decisão da juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível, determina que Morrone saia do imóvel com seu filho em até 90 dias contados a partir de terça-feira, 16 de julho, sob acusação de “comportamento antissocial”.

“O comportamento antissocial em questão restringe o direito de propriedade dos demais condôminos do edifício. E a impossibilidade de se conviver harmonicamente no condomínio permite que os condôminos adotem medidas de restrição ao direito de propriedade do antissocial, além daquelas previstas no artigo 1.337 do Código Civil”, disse a juíza, segundo o “g1”.

Vale lembrar que a expulsão da aposentada, que foi filmada diversas vezes ofendendo e imputando crimes a Eddy Jr., já havia sido deliberada em assembleia de condomínio e aprovada pela maioria dos moradores. A idosa também foi condenada a pagar duas multas, de R$ 1.646,13 e R$ 5.259,60.

Elisabeth Morrone pode manter a propriedade do apartamento, podendo vendê-lo ou locá-lo. Ela não pode, no entanto, voltar a residir ali.

Procurada, a defesa de Morrone afirmou que deve recorrer da decisão.

Entenda

Em novembro de 2022, Eddy Jr. publicou vídeos mostrando alguns dos ataques dos quais foi alvo. Nas filmagens, a aposentada aparece chamando-o de “macaco”, “imundo”, “bandido”, entre outras ofensas. Ela também se recusou a subir no mesmo elevador que o humorista.

Em julho de 2023, a aposentada e seu filho se tornaram réus pelo crime de ameaça contra Eddy Jr., e Elisabeth também foi processada por injúria racial e agressão.

 

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