Autenticidade é pensar na sua história e nas cicatrizes que cada um carrega, diz filósofo

A beleza das relações humanas está na nossa diversidade, na relação de pessoas completamente diferentes. Nesse sentido, a autenticidade é fundamental nas nossas vidas. A reflexão é do filósofo, escritor e colunista da Novabrasil, Gabriel Chalita.

Segundo ele, sinceridade e autenticidade têm a ver com o conceito de verdade. “Quando pensamos no conceito químico de autenticidade, percebemos que cada substância é de um jeito. Nas relações humanas, a pessoa autêntica é aquela que compreende que a sua história é tão interessante quanto outras histórias”.

A ausência de autenticidade pode gerar mentiras ou o uso de máscaras para agradar as pessoas. “Eu construo alguém que não sou porque não me acho interessante. Coloco filtro no rosto, vou buscar algo que os outros acreditam para receber aplausos”, diz Chalita.

A riqueza das cores, do arco-íris, está nas diferenças apresentadas. Para o colunista, “a reflexão filosófica sobre a palavra autenticidade significa o seguinte: pensa um pouco na sua história, no que você já sofreu, nas feridas que viraram cicatrizes, no que deu certo e no que não deu certo. Esse é você!”.

Essa autenticidade, porém, não significa o fim da admiração e da inspiração. O que não pode é deixar sua identidade de lado e não valorizar a própria história. Não é necessário ser outra pessoa para agradar alguém.

Chalita lembra que muitas vezes, especialmente em redes sociais, as pessoas usam métodos que as tornam iguais. “Se não tem dois polegares iguais no mundo, por que ser igual a outra pessoa?”, pergunta ele.

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