Torcedores do Avaí são proibidos de ir a jogos por envolvimento em briga

Dois torcedores do Avaí Futebol Clube estão proibidos de comparecer aos jogos do time pelos próximos três meses. Os dois fazem parte de uma torcida organizada do clube. A medida foi tomada após os torcedores do Avaí participarem de uma briga generalizada durante a partida contra o Vila Nova, no dia 25 de outubro de 2024. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) propôs o acordo em audiência de transação penal.

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Medidas aplicadas aos torcedores

Nos dias de jogos oficiais, os dois torcedores precisarão comparecer ao 4º Batalhão da Polícia Militar de Santa Catarina, uma hora antes do início da partida, e permanecer no local até uma hora após o término. Além disso, cada um deverá pagar uma multa de meio salário mínimo para evitar a continuidade do processo judicial.

Relembre o caso

A confusão começou nos arredores do Estádio Aderbal Ramos da Silva, em Florianópolis, quando membros da torcida organizada Mancha Azul arremessaram rojões na direção da torcida adversária, o que provocou o confronto. O tumulto aumentou rapidamente, então a Polícia Militar precisou intervir utilizando armamentos não letais para conter a briga.

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Os dois torcedores do Avaí envolvidos na briga generalizada resistiram à abordagem policial e continuaram agindo de forma violenta. Por isso, os agentes usaram algemas para contê-los. Um deles carregava um soco-inglês, que utilizava como arma durante o confronto.

Policiais encontraram soco-inglês sob a posse de um dos homens detidos – Foto: MPSC/Reprodução
Policiais encontraram soco-inglês sob a posse de um dos homens detidos – Foto: MPSC/Reprodução

Ação do Ministério Público

Conforme o Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto, da 29ª Promotoria de Justiça da Capital, os envolvidos possuem bons antecedentes, o que levou à aplicação da medida de afastamento e prestação pecuniária. “Essa ação visa combater a violência nos estádios de futebol, um problema que afeta famílias e torcedores que buscam nesses locais uma opção de lazer. Dessa forma, continuaremos firmes no enfrentamento a esse tipo de prática criminosa”, afirmou o promotor.

A decisão reforça o compromisso do Ministério Público em combater a violência nos eventos esportivos, promovendo um ambiente seguro e acolhedor para os torcedores.

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