Desassoreamento do rio Itajaí-Açu: 4,5 km concluídos dos 8,2 km previstos

A primeira etapa de desassoreamento do rio Itajaí-Açu, em Rio do Sul, alcançou 4,5 quilômetros dos 8,2 km planejados. A obra, conduzida pelo Consórcio Rio do Sul, encerrou oficialmente neste fim de semana. Nesta segunda-feira (20), começou a retirada dos equipamentos utilizados, processo que deve ser finalizado em até 15 dias.

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O engenheiro responsável, Denilson Sardá, explicou que a intervenção incluiu a remoção de resíduos sólidos, como pneus e galhos, além de escavações para aprofundar trechos críticos.

Em certos pontos, o rio tinha entre 30 e 80 centímetros de profundidade, o que exigiu a retirada de grandes volumes de material para melhorar a navegação e aumentar a capacidade de escoamento

disse Sardá.

No entanto, o avanço acabou sendo comprometido por imprevistos, como a presença de lajes rochosas, que inviabilizou a remoção em determinados trechos.

Investimentos e resultados da primeira etapa de desassoreamento

O contrato original previa um investimento de R$ 16 milhões. Até agora, se aplicou cerca de R$ 6,6 milhões. Além disso, os valores restantes serão liberados mediante a comprovação do volume de material retirado, que está sendo medido por levantamentos topográficos.

De acordo com a Secretaria do Estado da Proteção e Defesa Civil, até novembro do ano passado se removeu aproximadamente 100 mil metros cúbicos de lama, areia e detritos, o equivalente a quase 2 mil caminhões.

“Esses levantamentos confirmarão o volume total retirado, permitindo assim, ajustar o saldo financeiro e planejar os próximos passos do projeto”, destacou Sardá.

Futuro depende de nova licitação

A continuidade do desassoreamento depende de uma nova licitação, conduzida pelo Governo do Estado. Além disso, Sardá reforçou que os critérios técnicos e operacionais dessa nova fase estarão definidos no próximo contrato.

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Críticas aos trabalhos da primeira etapa de desassoreamento

A execução da obra também enfrentou críticas e desinformação nas redes sociais. Um dos casos ocorreu em junho do ano passado. Na ocasião, portanto, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente da prefeitura de Rio do Sul notificou o Consórcio Rio do Sul pela extração de árvores das margens do rio em uma área considerada de preservação permanente. Em todas as situações, alega o engenheiro, os esclarecimentos aconteceram.

Infelizmente, informações imprecisas circulam sem considerar os desafios técnicos que enfrentamos. Sempre estivemos disponíveis para explicações

afirmou o engenheiro.

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